segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

"A Lusitana"



Foi logo de cara. Tinha o lado bom da mudança (quando era por vontade própria) e o lado estressante...

Mudar é difícil, não só emocionalmente, materialmente também. Mas por outro lado gera um certo desapego.

Começaram aos 5 anos. E até hoje foram 12 trocas de residência e de cidade. Mas sempre no Estado. Outro país, só a trabalho ou lazer!

Gostaria de ter ainda algumas coisas que "sumiram", quebraram... ou eu dei mesmo! A cada "limpa" você se desfaz e refaz mais pra frente. Certas "posses" nunca mais são recuperadas.

Aí vem a objetividade (ou seria uma dose de desprezo?!). Passa a guardar quase nada. Tudo é descartável... Uma ou outra "preservada". Mas tem a memória filha da mãe.

Seria por isso que certas pessoas envelhecem com grande prejuízo das lembranças (abstratas e concretas)?! Seria um instinto de sobrevivência para quando o passado traz saudade e toma conta do presente apenas no imaginário?! E do futuro então...

Seria uma borrachona para aliviar a dor do que não é mais possível?! E por outro lado um controle "externo" escancarando a nossa insignificância.

Mudanças normalmente fazem bem, mas as "caixas" são pesadas.

Mudar dá trabalho! E por falar em trabalho: quero mudar!!

Um comentário:

minutoyoga disse...

O esquecimento é uma defesa, mas às vezes uma bela armadilha...