Há poucos dias me dei conta do porquê a cidade de São Paulo tem me cansado tanto (sou paulistano). Repare como a nossa megalópole está sempre em obras, SEMPRE!
E não se trata de conserVar ou conserTar de fato, mas de dar um jeitinho, uma meia-sola.
Isso dá a sensação de que vivemos em um lugar em reparos, com remendos, eternamente inacabado. Um gigantesco canteiro jamais concluído. Em desordem permanente...
Vive-se (ou tenta-se) em um local que tudo tem, mas que nos expulsa. Ocupa-se São Paulo, mas ela, e não por culpa dela, não está nem aí pra gente!
É uma relação de força, força BRUTA. E ela, frígida, vence.
Afinal de contas, desde menina (sabida que é e fluente no Latim) impõe duramente seu lema: Non Ducor Duco.
Alguns ousam acreditar que mandam, que são donos dela. Mas...
Moça de família, de educação severa, não libera seus espaços públicos. Carentes que somos, tentamos e insistimos na base da truculência mesmo... Sinto-me um estuprador. E pior (se é que algo pode ser pior), sem atingir o orgasmo!
*São Paulo e nós precisamos de uma terapia de casais! Ou ela vai nos denunciar na primeira Delegacia da Mulher que encontrar.
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