quinta-feira, 22 de abril de 2010

Doubt?!

Aceitar ou não aceitar, eis a questão... Trabalho ou emprego, eis a questão...
Será que eu era assim, meio desatencioso, deixava o outro no ar sendo obrigado a deduzir, interpretar, já estando "o outro" em uma posição desconfortável?!
Ouço cada pergunta... Humildade tem limite, pô! Currículo, história, trajetória, idade deveriam servir pra alguma coisa. E nos poupar também, encurtar caminhos.
Será que quando estava "do outro lado do balcão", "no poder", agi assim?!
Estou exercitando a minha paciência como nunca. O duro é que tenho acreditado e olha que nem comecei as aulas de Yoga, mesmo com o privilégio de poder fazer sem sair de casa, me desobrigando do desfile de grifes que frequentam as salas de ginástica. Venho adiando.
Até agora não atribuí VALOR ao que fiz, considerava tudo aquilo natural, mas tenho notado que "o pessoal", "os caras", não fazem a mais remota ideia dessa experiência. Ou do que significa experiência. Repito: pelas perguntas reveladoras que ecoam das cadeiras com espaldar mais alto do que as demais... Mas como estão no comando, ignoram o que estão lendo, ouvindo.
Se você projetou 8 prédios, 1 shopping, 2 estacionamentos e 5 praças, é óbvio que conseguirá "erguer" 1 galeria de lojas, nem que seja mal e porcamente! Aí, é só demitir o sujeito.
Imaginem um pintor mostrando as suas obras e o tal marchand começa a perguntar como o artista em questão mistura as tintas. Só falta exigir que o "mestre dos pincéis", realize um quadro ali na hora para comprovar que sabe preencher uma tela.
Doubt cruel...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cultura? Educação? berço...


Desfio "n" informações travestidas de cultura. Quanta inutilidade. Sei qual foi a primeira destilaria do mais puro e original scotch. E... Não, não trabalho com whisky, nem estou curioso para saber mais sobre. É que é legal ficar enchendo o ouvido alheio com essas "culturas". Dá um sentido de superioridade;
Abro a geladeira e vejo 1 único Bis(não estou na minha casa) e mesmo assim saio atacando a guloseima sem pedir permissão... Essa gente foi criada onde? Por quem?
O cara está prestes a sair da faLcudade e escreve "célebro". Tem jeito? Há conserto? Ou seria concerto?! Só ironizando mesmo.
De que adianta ter morado em bairro nobre se vai passar as férias em Miami ou Las Vegas. E acha lindo de morrer!
É, tem hora que não vai mesmo.
Li no blog de uma companheira de Pós que alguém a chamou de "comum". Essa pessoa seria "o famoso quem"?! Deve ser uma dessas autoridades, ou melhor, otoridades que simplesmente dissecam a vida, a existência. Gente que tem resposta pra tudo, UAU! Quando crescer, quero ser exatamente assim.
É, nada como um uísquinho. Um brinde!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Variações sobre Vários temas(nem tão Variados assim)

Gosto demais de concretamente ajudar as pessoas! Mas é prudente lembrar que nem sempre as pessoas querem ser ajudadas.
Ainda no campo do concreto, duas "coisas" aparentemente abstratas têm muito de consequência prática, de concretude: terapia e yoga.
Hoje a Fabi me mostrou uma anotação minha da década de 80 a respeito do livro "Mitologias"/Roland Barthes... Lá pelas tantas escrevi o seguinte: "A falta de forma é uma forma". Comentário atual: "Vai ser disforme assim lá na..."!
Eu quero os meus 15 minutos de fama!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Estranheza


Dia desses varei a madrugada vendo uma das raras derrotas do gênio Federer. Mesmo quando perde, as jogadas mais improváveis são do suíço.

Durante, causou-me uma surpreendente e estranha reflexão o "ofício" de entregar a toalha ao tenista. Raciocine comigo: pegar as bolinhas dá pra entender... Seria demasiadamente cansativo para o atleta(como é para nós mortais naquelas "peladas tenísticas" sazonais que só servem para dar tremores/espasmos no braço e sujar bastante o vestuário quando a quadra é de saibro(o piso original do tênis verdadeiro!). Agora o que eu "estranhamente estranhei" essa semana foi o fato desses ídolos terem no fundo da quadra 1 pessoa(normalmente um pré-adolescente) exclusivamente para entregas de toalha.

Isso não é novidade, mas me bateu uma sensação de arrogância por parte dos protagonistas e de humilhação do lado dos "toalheiros". Ainda mais que o cara devolve o referido objeto têxtil completamente suado. E dá-lhe games, sets, tie breakes e suor!

Que tal um suporte, um gancho, uma bancada, um cesto no fundo da quadra onde o jogador pegaria sozinho a toalha?!

Pô, o marmanjão tá lá pingando, se enxuga e joga o "manto" em cima do(A) menino(A)! É muita folga...