
Quem é você que me desafia e atormenta;
Quem sou eu que não consigo acordar;
Cada segundo te alimenta;
E vivo para nos cronometrar...
Você, invisível, às vezes assume o controle;
Eu, cérebro sem coração, luto! Duelo infinito, dissoluto!*
Nós dois, uma única torre;
Energia consumida em um minuto;
O gongo não soa... O gongo não soa...
Sem platéia não há competição;
Sem juiz não há resultado;
Será que foi tudo ilusão?!
Os dois exaustos, e ninguém aclamado;
Mas a luta prossegue no espelho;
Eterno conflito, eterno conflito...
Vejo tudo vermelho;
E fico sem controle, aflito;
Metade de dois é um!
Um mais um são dois!
Um versus o outro um;
Ambos caídos depois. *João Marcos (31.8.07), com colaboração.
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