domingo, 23 de janeiro de 2011

WH/Ou Casa do Vinho...

O crítico que a Folha enviou para acompanhar o show da Amy Winehouse em São Paulo é no mínimo maldoso. Do tipo que vai ao lugar para arrumar defeito, pegar no pé etc. E ainda por cima acha que escreve de maneira descolada, mas não passa de uma irreverência forçada, arquitetada para parecer natural, porém...
Além do mais, se esconde no público em vários trechos do texto, atribui à plateia impressões do próprio escriba, que não representaram a verdade absoluta.
E atingiu o ápice do besteirol quando elogiou rasgadamente o show anterior. É verdade que a tal Janelle tem uma baita presença de palco, e só! Grita como poucas, esganiça como várias. Faz uma força danada pra cantar... Enquanto isso, a intimista AW(e parece que o tal crítico até hoje não entendeu isso), canta e toca o show como quem está debaixo do chuveiro, natural, espontânea e sem se matar desesperadamente a cada número.
Virou mania, esporte número 1, falar da Amy como artista e no privado, preferencialmente mal!
Ora, deixem a moça em paz!
(A críTITICA saiu na Ilustrada em 17/01/11)
*Onde estávamos, bem posicionados por sinal, vimos uma histeria exagerada até. Parecia show da Ivete Sangalo(argh!) ou do Luan Santana(urgh!).
Pensando bem, o elemento enviado para cobrir ao Soul Festival, deve estar acostumado é com a "boquinha da garrafa"!

O Jornal Nacional se superou ontem(JOTAENE para os íntimos!): em plena reportagem de cunho mais emocional/sentimental sobre as enchentes em São Paulo e as consequentes pessoas vitimadas, não teve dúvida: desavergonhadamente, no meio de um curto depoimento de um desses flagelados das intempéries, meteu um mosaico(um recurso técnico de imagem) para o telespectador não identificar a marca da camiseta do coitado. Onde já se viu, além de desabrigado, de ter perdido tudo na chuva, ainda vai querer aparecer no JOTAENE e mandar um merchandising de graça!
Fico imaginando a preocupação dos caciques globais, não com a cobertura, a prestação de serviço etc., e sim com o fato de aparecer no VT alguma marca sem pagar devidamente pelos segundos de fama.
Jornalismo, ou melhor, jornalismo virou isso...