domingo, 30 de maio de 2010

Em alemão

Um certo filósofo que conheci é daquela espécie que contagia e te impulsiona. Pertence ao grupo dos que queremos perto.
Divertido, fácil, rápido, sagaz e pra lá de acessível e culto! Aliás, como deveriam ser os filósofos.
Em uma conversa nesse final de semana, do tipo em que você esquece das horas mesmo estando na calçada e com o sol batendo na calva, cheguei à seguinte "semi" conclusão(impulsionado, é claro, pela inquietação do filósofo): "Estamos cada vez mais sendo escravos da tecnologia, dependentes como se essas novidades fossem o crack do ser humano bem-sucedido, pronto para o trabalho e para o futuro. Essas ferramentas já não mais nos auxiliam, mandam na gente sem pedir licença, sem alarde. E ouse não compactuar"!
Já não existimos mais sem essas coisas que deveriam simples e singelamente nos auxiliar, facilitar a vida. E ponto.
Sinto que hoje, grave, mas grave mesmo, é ser um quase analfabeto, ignorante tecnológico. O resto que se dane, o importante é saber apertar certos botões.
Até porque, como diz esse grande filósofo contemporâneo ao pé do meio fio: "Pra que pensar"?!
É, só é possível filosofar em alemão...