Éramos repórteres... (Felizes e não sabíamos)! Ele na Rádio Eldorado, Eu na Jovem Pan. Nas coletivas já dava pra perceber o seu imenso talento, e que texto!! Foi "amor" à primeira vista. Mas cada um na sua, é claro! Ou com a sua...
Juntaram-nos ainda na Eldorado, depois na Rádio Bandeirantes (neste Grupo mudamos de área), mas as camisas de futebol nos finais de semana continuavam firmes e engomadas. Às vezes até passando ridículo. Não só por aqui, mas também no "estrangeiro"!
Independentes, veio Angola para Ele. Formação acadêmica na terra do Bush Filho e correspondência em NY, Ele.
Eu no Grupo...
Como definir meses a fio sem falar, nem por e-mail, mas tudo no lugar, menos cada um de nós. E quantas ocorrências e nenhum de nós acompanhando... E daí?!
Anos depois... (para ler com aquela voz de locutor de seriado antigo)
A independência prossegue, impávida. Os contatos encurtaram, ainda bem! Mas são desnecessários... Estranhamente dispensáveis.
Preciso explicar?! Acho que sim (não para Ele): encontrá-Lo é um privilégio, como foi desde Eldorado/Jovem Pan, mas como acreditar que os sumiços também eram longas conversas?!
As que não aconteceram... Como? Não aconteceram?! Estão todos loucos... Estávamos lá, Ele e Eu, certeza absoluta!!
Ah, se ele fosse mulher!! Não, melhor não. Aí ia ter aquela encheção de saco que vem todo mês.
Obrigado.
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